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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Is 51.6

"Levantai os vossos olhos para os céus, e olhai para a terra em baixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como roupa, e os seus moradores morrerão semelhantemente; porém a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será abolida."

Nesta passagem o que me saltou aos olhos foi sobre a justiça de Deus e a salvação. É muito interessante ver que ao longo do tempo e com a evolução tecnológica, quase tudo o que está escrito na Bíblia foi comprovado e a outra parte não pode ser questionada cientificamente, ou seja, não podem refutá-la, a não ser pela Fé.

O que, devido a limitação tecnológica, era absurdo e estava na Bíblia, hoje é mais que óbvio. Por exemplo, em Jó, que foi escrito há mais de 3500 anos atrás, está escrito que a terra está suspensa no nada. lNa época isso deveria ser apenas uma frase poética e nunca deve ter sido interpretada de forma literal. Hoje, porém sabemos e comprovamos que tal fato é real e explicável.
Bem, partindo desse princípio me ocorreu o seguinte ao ler este versículo: o nosso mundo está com os dias contados, haverá pessoas que serão salvas, haverá pessoas não salvas e DEUS FARÁ JUSTIÇA.
O que mais me preocupa é referente a justiça de Deus. Deus definitivamente é justiça. Há muitos que tem ouvido o evangelho, tem sido alertados sobre a verdade de Deus e sua justiça e mesmo assim continuam negligenciando a palavra de Deus. Muitos tem "empurrado com a barriga" uma mudança real e radical necessária àqueles que dizem ser Cristãos. Não somos deste mundo e por isso não podemos compactuar com ele. Somos completamente dependentes de Deus e como tais precisaríamos dar prioridade a sua vontade em nossas vidas. Dar prioridade é colocá-lo acima de nossas famílias, bens, prazeres e desejos.
Se Deus te ensina a importância de não sermos conformados com o mundo, qual será a justiça para nós? Se no trabalho, na educação dos filhos, nos projetos de vida somos tão zelosos e dedicados a ponto de perdermos noites inteiras de estudo, abdicamos da companhia de nossos familiares, nos desgastamos fisica e emocionalmente a fim de conquistar os objetivos, eu pergunto: Para Deus fazemos mais ou menos do que isso? Se investimos mais esforços em nosso relacionamento com Deus isto implica que a justiça de Deus estará a nosso favor, pois estamos sendo coerentes com a Fé professada, caso contrário, a justiça de Deus nos dirá que não demos prioridade a nossa dependência dEle e tal fato terá consequências.
Muitos dizem que cuidar da família é fazer a vontade de Deus e por isso estão confiantes que o papel está sendo cumprido. Contudo, se pensarmos melhor vemos que isso não é verdade. Diz-se obedecer a Deus, mas como obedecer alguém que não conhecemos. Obediência implica em fazer a vontade e saber a vontade necessariamente exige um relacionamento. Os Cristãos limitam-se conhecer a Deus no que diz respeito ao que é pregado durante os cultos pelos pastores, ou seja, colocam sua salvação eterna literalmente nas mãos de um homem suscetível a erros como qualquer outro. Devemos ser submissos aos nossos líderes, mas isso não se refer a pecar junto com eles. O Cristão precisa conhecer a palavra, precisa buscar discernimento do que é pregado, semelhante aos irmãos de Beréira. Se pedíssemos que alguém confiasse sua conta bancária e seus gastos familiáres ao seu Pastor, tenho a convicção de que não ficaríamos em paz, pois há muitas consequências sérias caso a gerência financeira não fosse bem administrada. Agora analisando a vida espiritual eterna que temos, como podemos confiar a nossa vida eterna ou perdição eterna a um homem? É loucura!
Um Cristão, realmente convertido e temente a Deus, não se limitará a ouvir somente o que seu pastor falar. Ele lerá muito para confirmar o que foi dito no pulpito, medirará de dia e de noite na palavra, vigiará, orará, etc. Após essa busca intensa e diligente, podemos dizer que estamos sendo coerentes com o que cremos e como consequência poderemos esperar que a justiça de Deus se cumpra para nos abençoar.

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