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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CASAMENTO, TIRANDO AS MÁSCARAS


http://familiaegraca.blogspot.com/2011/11/casamento-tirando-as-mascaras-1a-parte.html


por Josué Gonçalves

“Se revelar é a melhor forma de se deixar conhecer para construir uma parceria conjugal saudável.”
Você já ouviu falar no “eu cego” e no “eu secreto”? O “eu cego” é tudo aquilo que o seu cônjuge vê em você que você não consegue enxergar, e o “eu secreto” é tudo o que você esconde do seu cônjuge por trás de algumas máscaras. Falar sobre máscaras que precisam ser tiradas é fundamental, porque é impossível construir uma parceira conjugal saudável e uma conexão honesta quando não temos coragem de revelar o nosso verdadeiro eu. Tirar as máscaras significa mostrar quem se é de verdade.
A maioria das pessoas esconde alguma coisa, principalmente do cônjuge. As vezes escondemos fatos do passado, ou mentimos sobre nossas esperanças para o futuro ou então disfarçamos sentimentos e emoções importantes. Alguns escondem seus fracassos, outros, seus temores, e outro ainda tentam ocultar os cabelos brancos ou a celulite. Alguns escondem um vício, o habito de ver filmes pornográficos. Alguns escondem suas dívidas e outros, seu dinheiro. Responda com sinceridade: Quanto da sua intimidade você está preparado para revelar? Quanto de sua personalidade você mostra e quanto você esconde? A sua resposta para estas perguntas pode revelar quais são algumas máscaras que precisam ser tiradas.
AS MÁSCARAS ATRAPALHAM A CONEXÃO ENTRE O CASAL. O relacionamento conjugal não é estático. Esta sempre se movendo, seja na direção de uma conexão mais profunda, seja na direção do afastamento. Os sentimentos e os fatos que decidimos ocultar do nossos cônjuge alimentam o motor do distanciamento; os sentimentos e os fatos que estamos dispostos a compartilhar nos aproximam mais. Essa é a matemática básica de um relacionamento amoroso e por isso é vital aprendermos a deixar de lado nossas máscaras. Se quisermos construir uma parceria sólida não temos outra opção.
TODAS AS MÁSCARAS TEM UM CUSTO EMOCIONAL. Isto não significa que você não tenha direito de ter segredos. Algumas coisas não devem ser compartilhadas, outras não estão prontas para serem divididas. Mas todo segredo tem um custo emocional oculto, que é cobrado diretamente da sua experiência de parceria. A medida que os segredos se acumulam, a sensação de distanciamento se intensifica. Quando muitos segredos são ocultados, eles passam a atuar como paredes. Você não pode esconder partes de si mesmo e esperar que isso não causa nenhum impacto no seu relacionamento. O relacionamento conjugal dever ser um ambiente com grande potencial de intimidade.
Todos nós devemos tirar as máscaras, porque elas tem o poder de nos levar ao isolamento, o que é prejudicial em todos os aspectos.
___________________
No avião, de Joenvile, SC para Porto Alegre - RS, 14h50, 24/11/2011

sábado, 26 de novembro de 2011

Aprenda a se proteger e usar os controles de privacidade do Facebook


Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/11/aprenda-se-proteger-e-usar-os-controles-de-privacidade-do-facebook.html

Ataques na rede social usam informações que estão abertas.
Saiba como se proteger dos golpes no Facebook.
Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.
Um time de pesquisadores usou robôs para capturar 250 GBs de informações presentes na rede social Facebook. Eles conseguiram isso graças a um fenômeno já observado várias vezes: uma pessoa com um amigo em comum será aceita muito mais facilmente do que alguém totalmente desconhecido. Além disso, já existem vírus e golpes na rede social. Confira na coluna Segurança Digital de hoje algumas dicas para se proteger.
Configurações de privacidade gerais
Página de privacidade permite ocultar atualizações antigas e limitar o acesso ao conteúdo novo (Foto: Reprodução)Página de privacidade permite ocultar atualizações
antigas e limitar o acesso ao conteúdo novo
(Foto: Reprodução)
Vale a pena revisar todas as configurações de privacidade do Facebook. Elas ficam em locais diferentes e são bastante extensas –uma característica que não facilita encontrar de imediato o que você procura.
A página de controle de privacidade do Facebook é acessível por este link e permite controlar as configurações para postagens no mural.
Merecem destaque os ajustes de privacidade que envolvem marcações. Essas configurações permitem que seja obrigatória uma aprovação dos posts em que você foi marcado, permite desativar (ou ativar) a possibilidade de outras pessoas marcarem o lugar onde você está e se você vai ou não aparecer como sugestão de marcação.
Essas configurações são relevantes porque alteram a forma como informações sobre você, que foram adicionadas por outras pessoas, serão gerenciadas pela rede social. É importante ter atenção a isso porque, mesmo no caso de você não adicionar informações pessoais, outras pessoas podem fazê-lo –e é nessa tela que se encontra o controle que o Facebook fornece.
Configuração de marcações controla o acesso às informações sobre você que são publicadas por outros membros da rede (Foto: Reprodução)Configuração de marcações controla o acesso às informações sobre você que são publicadas por outros membros da rede (Foto: Reprodução)
Outra possibilidade é a de limitar as publicações antigas. Mesmo que seu mural esteja público, o Facebook pode automaticamente o material mais antigo.
É também nessa tela que está uma configuração que permite ocultar seu perfil do mecanismo de busca da rede social. Essa opção está dentro de “Como conectar”.
Configurações de privacidade por informações
O Facebook ainda permite que seja configurada a privacidade de cada informação adicionada ao perfil. Essas opções estão na página de edição de perfil: ao lado de cada opção, há um ícone que, ao ser clicado, traz as opções.
É recomendado ocultar as informações a respeito de quem é seu amigo. Ferramentas de captura de dados no Facebook observam os amigos de cada perfil e adicionam seus amigos para depois tentar adicioná-lo. Quando você verificar que há “amigos em comum”, as chances de você aceitar o pedido são maiores.
Esse é um problema especialmente porque o Facebook habilitou para algumas contas uma função que permite recuperar a senha a partir dos seus amigos. Ou seja: você escolhe alguns amigos, eles recebem um código, você coleta esses códigos com seus amigos e com isso consegue acessar sua conta mesmo sem ter acesso ao e-mail usado para o registro. Se um criminoso conseguir convencê-lo a adicionar três contas que ele controla, é possível que ele consiga roubar sua conta.
É por isso que a coluna recomenda ocultar a lista de amigos – muitos ataques são possíveis com base nela.
Outras informações que valem a pena ocultar são as de contato (como e-mail, mensageiros instantâneos e telefones) e de endereço (que idealmente nem ficarão armazenadas na rede social). Jamais use a opção de privacidade “somente eu” –se não quer compartilhar a informação, apague-a da rede social. Isso evita que, no caso de roubo da sua conta, um criminoso tenha acesso a esses dados.
Ataques no Facebook
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Páginas falsas de pessoas famosas já distribuíram vírus dentro do Facebook (Foto: Reprodução)Páginas falsas de pessoas famosas já distribuíram
vírus dentro do Facebook (Foto: Reprodução)
Já estão sendo registrados ataques no Facebook, principalmente em páginas maliciosas e mensagens contendo links para vírus em mensagens de chat. O Facebook tem a capacidade de bloquear esses ataques, mas eles ainda circulam por algum tempo antes de serem desativados.
Duas atitudes vão ajudar nesses casos. A primeira delas é manter o navegador web e todos os plugins sempre atualizados. Com isso, falhas de segurança não conseguirão instalar automaticamente um vírus no computador.
O segundo passo é não aceitar downloads iniciados na rede social ou por links que chegaram sem uma devida explicação. Atente para janelas com o botão “Executar” – normalmente elas indicam que você está prestes a executar um programa. Se uma janela desse tipo aparecer sem que você quisesse de fato usar um programa, não prossiga.
A coluna Segurança Digital de hoje vai ficando por aqui. Se você tem dúvidas sobre o uso do Facebook ou qualquer outra questão relacionada à segurança, crime digital e privacidade na internet, escreva na seção de comentários, logo abaixo. Toda quarta-feira a coluna responde perguntas deixadas por leitores. Até a próxima!

*Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança digital”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A visão correta

Lucas 23:34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.

Nesta semana fui ao médico verificar dores lombares que já tenho tido há algum tempo. Chegando no consultório pude observar as pessoas que ali aguardavam, nisto vi uma jovem com a perna imobilizada. Devido a imobilização e a visível dificuldade de se locomover percebia-se um desconforto no olhar daquela moça. Imaginei a dificuldade que ela estava tendo para se vestir, para tomar banho, para ir a escola ou trabalhar, para passear, etc. Limitações que devem trazer sentimentos ruins.
Diante daquela aparente dor eu me solidarizei com ela. O Espírito Santo começou a falar ao meu coração e disse para olhar para mim. Eu estava caminhando, não tenho limitações de movimento, poderia ir e vir sem a ajuda de ninguém. A única coisa que me encomodava eram dores nas costas. Pois bem meu filho - disse o Espírito de Deus - o teu exterior está muito melhor do que o desta menina, porém o teu problema físico é muito mais grave do que o dela. Ela, dentro de algumas semanas, estará em perfeito estado, agora o teu problema levará muito mais tempo, devido a diversos fatores que não são o foco desta reflexão.
O que o ES quiz me ensinar com aquilo é que, muitas vezes, as aparências externas pouco refletem a realidade espiritual das pessoas. Às vezes, uma pessoa abatida e desanimada está muito mais próxima de sua promessa do que outras que estão aparentemente na vontade de Deus. Muitos Cristãos estão vivendo fazes maravilhosas em suas vidas seculares e por isso deduzem que estão no caminho certo, mas na verdade o seu interior está completamente longe do amor Cristão. Enquanto que outras estão em situações complicadas e com profundas aflições, porém essa condição as aproximam de Deus e de sua redenção.
Não podemos olhar o que ocorre a nossa volta, mas sim o que há em nossos corações. Não há redenção sem CRISTO. Não há vitória sem JESUS. Se há algo em nossos corações que tenta nos auto-justificar certamente estamos caminhando para longe da verdade.
Todos pecamos e fomos destituídos da glória de Deus e SOMENTE em CRISTO podemos recuperar o que perdemos.
Como podemos estar em Cristo crendo que somos bons ou fazemos o bem por nossas próprias forças?
Como podemos viver dependentes de Cristo se a nossa vontade pessoal comanda nossas escolhas?

No versículo de referência desta reflexão Jesus estava, externamente, em uma situação de derrota, mas Ele pediu perdão pelos que, aparentemente, estavam bem. Isso reflete exatamente o que o ES colocou no meu coração, POIS OS DERROTADOS ERAM OS QUE ESTAVAM CONDENANDO JESUS E ELE ERA O VERDADEIRO VENCEDOR.


A tua vitória não depende das tuas condições ao teu redor. A TUA VITÓRIA depende do teu relacionamento com Jesus Cristo, ou seja, com a sua palavra.
Quem CRÊ em Cristo NÃO OLHA para as circunstãncias. Se vc depende das circunstâncias para crer no que Jesus fala é bem provável que vc esteja dependendo das tuas forças e não nas de Jesus Cristo.
Pense nisto!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tempo de dor!

João 15.2 - Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. 

Temos a idéia de que o Senhor é constantemente permissivo, ou seja, ACHAMOS que mesmo contrariando sua vontade Ele não nos corrigirá. Jesus é claro nesta passagem ao dizer: os que estão nEle e NÃO cumprem sua vontade SERÃO ARRANCADOS e lançados fora. Isso é muito sério! Os que não obedecerem a voz do Espírito Santo serão rejeitados. É lógico que Deus é longânimo, mas, de acordo com essa passagem, chegará o momento em que os infrutíferos serão arrancados. Assim como temos a promessa de Salvação e de vitórias nas diversas guerras que travamos na vida, também temos a promessa de que se NÃO FIZERMOS o que o Senhor nos manda SEREMOS JOGADOS FORA. 
Além dessa dura verdade para os desobedientes, tem promessas para os que obedecem nesta passagem. E essa diz que: os que dão frutos SERÃO LIMPOS para darem mais frutos. Limpeza significa retirar o que não presta ou arrancar o que tem feito mal. É interessante observar algo nesse trecho da palavra, pois Deus diz que Ele é quem limpa e se é Ele quem limpa é porque não nos agrada essa limpeza. Esta sujeira agrada a nossa carne, mas desagrada a Deus. E tudo o que é retirado de nós e que nos agrada trará DOR.
A vontade de Deus NÃO É QUE SOFRAMOS, mas que SEJAMOS LIMPOS, porém para isso é necessário que sejamos limpos e, devido a nossa essência pecaminosa, essa limpeza DÓI MUITO. 
Na palavra de Deus vemos várias formas que Deus age para nos limpar. Homens e mulheres de Deus sofreram grandes perdas para que seu interior estivesse mais limpo. Davi perdeu filhos e sofreu humilhações, Moisés não pode entrar na terra prometida depois de tanta luta e dedicação a obra de Deus, Paulo perdeu TODA sua influência no meio dos Judeus quando se converteu, Jesus perdeu atributos divinos para cumprir a vontade de Deus e se permitir morrer na cruz, etc. A Bíblia tem excelentes exemplos que podem ser observados de pessoas que sofreram a limpeza de Deus e por isso deram muitos mais frutos.
A perda pode ou não ser permanente, mas a dor é certa. 
Falar do evangelho e da carreira que nos é proposta por Jesus Cristo falamos muito mais do que as promessas agradáveis, mas uma vida de abnegação e entrega. Contudo, nesta jornada HÁ A PROMESSA DE QUE ELE NUNCA NOS DEIXARÁ E NOS CAPACITARÁ A PASSAR POR TUDO.
Meu irmão e minha irmã, a tua situação pode ser difícil, mas, SE TENS TE ABERTO PARA CRISTO, concluirás tua caminhada com VITÓRIA. Agora não se iluda, pois se não tens te aberto para a verdade da palavra de Deus a tua luta terá um fim doloroso e infeliz. Não permita que sejas desligado da videira verdadeira. Olhe para Cristo!!!
Deus te abenço
Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
João 15:2
Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
João 15:2

Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
João 15:2

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pregando como o diabo

FONTE: http://iprodigo.com/traducoes/pregando-como-o-diabo.html
por Russell D. Moore
Russell Moore
Russell Moore
O diabo é um pregador. Do terceiro capítulo da Bíblia em diante, ele está abrindo a Palavra de Deus para as pessoas, procurando interpretá-la, aplicá-la, para oferecer um convite. A velha Serpente do Éden vai em direção à primeira mulher não como uma fumaça negra e símbolos ocultos, mas com a Palavra que ela recebeu do Deus dela – com a peculiar interpretação distorcida da serpente. Em todo o restante dos livros da Bíblia ele faz o mesmo, implicita ou explicitamente.
Em todo o Velho Testamento, ele prega a paz – assim como fazem os anjos de Belém – só que ele faz quando não há paz. Ele aponta a povo de Deus para os detalhes da adoração ordenada por Deus – sacrifícios, ofertas e dias de festa – apenas sem os preeminentes mandamentos de amor, justiça e misericórdia. Satanás até prega a Deus – sobre os próprios motivos necessários para um discipulado piedoso por parte dos servos de Deus.
No Novo Testamento, a ilusão satânica leva os escribas, fariseus, e saduceus a olhar atentamente e constantemente os textos bíblicos, mas esquecendo que eles apontam para Jesus Cristo. Eles chegam à conclusões que têm fundamentos parcialmente bíblicos – as mensagens do diabo são sempre expositivas; eles apenas evitam Jesus intencionalmente.
Assim, os escarnecedores se sentiram completamente a vontade perguntando como um homem que veio de Nazaré poderia ser o Messias, quando o Rei viria Belém. Eles se questionam como o Filho do Homem pôde ser crucificado quando a Bíblia diz que ele vive para sempre. Quando Jesus diz que aqueles que o seguem devem comer o seu corpo e beber o seu sangue, há uma pouca dúvida que o Inimigo estava lá para apontar para as multidões sobre a proibição de Levítico acerca do consumo de sangue humano. Quando a multidão inspirada por Satanás crucificou Jesus, eles fizeram isso apontando para textos bíblicos que falavam sobre a execução de blasfemadores e insurgentes (Deuteronômio 21).
Quando a Igreja primitiva extrapolou os limites de Jerusalém, Satanás está lá, com falsos ensinamentos, para pregar todos os tipos de coisas que parecem estar de acordo com a Palavra de Deus – da libertinagem ao legalismo passando por espiritualidade exacerbada e carnalidade. Ele nunca para de pregar.

Falsos ensinamentos são enfadonhos

Mas o diabo é enfadonho. Isso parece exatamente o contrário do seria verdade sobre Satanás. Pensamos no tentador – e em suas tentações – como sombriamente excitantes, tentadores, aparentemente irresistíveis.
Mas isso não é o que acontece. O falso ensinamento nas Escrituras – e nas igrejas de todos os tempos – é enfadonho. Leia as exposições dos conselheiros de Jó – e compare com a proclamação de Deus no final do livro de Jó. Leia o que Balaão foi pago para pregar comparado com o que ele anunciou através do poder do Espírito.
Pregação satânica é enfadonha porque o objetivo não é envolver as pessoas com a pregação. É deixar os “desejos da carne” em paz, para que os ouvintes possam continuar em seus cativeiros para o príncipe das potestades do ar.
Para alguns, sermões inertes são um sinônimo de piedade.
Afinal, o Apóstolo não nos adverte sobre “um discurso eloquente” (1 Coríntios 2:1)? Mas o tipo de retórica que Paulo está criticando aqui não é excitante – era a moda na época em que a retórica grega estava em todo lugar. Paulo não contrasta o discurso comprometido com o discurso inerte, mas a demonstração de habilidade humana com a “demonstração do Espírito e do Poder” (1 Coríntios 2.5). De fato, o que Paulo diz em sua mensagem é “Sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto”(1 Co 2.7), a descoberta de um antigo mistério que revela  o significado de tudo.
Jesus, muitas vezes, foi mal recebido – mas ele nunca cansava. Quando dele pregava, demônios gritavam, multidões ofegavam, e cultos, às vezes, terminam com tentativas de execução ao invés de apelos. Os profetas antes dele e os apóstolos depois dele eram assim também. Eles provocavam gritos de felicidade ou mandados de prisão, mas nunca incitavam bocejos.
Se pessoas perdidas não gostam de sua mensagem porque elas são hostis ao evangelho, você está no caminho certo. Mas se você está cansando o povo de Deus com a Palavra de Deus, alguma coisa está seriamente errada. Pode ser que você esteja pregando como o diabo, e nem sequer sabe disso.
Se você está cansando o povo de Deus com a Palavra, pode ser que esteja pregando como o diabo, e nem sabe disso.

Ouvir de Cristo não é enfadonho

Às vezes, pregadores aborrecem porque não entendem a natureza das Escrituras. A Bíblia, afinal, prende não somente o intelecto, mas também as afeições, a consciência, a imaginação. Por isso o cânon inclui histórias e parábolas, poesia e provérbios, cartas e visões. Sermões inertes muitas vezes traduzem a variedade cativante da Escritura em um tédio chato de um discurso acadêmico ou a chata banalidade de um manual de “como fazer”.
Então, se você se encontra traduzindo um salmo dentro da estrutura de uma epístola de Paulo antes de pregá-lo, você não está deixando a Escritura fazer o seu trabalho de fascinar o coração do povo. E você não entende o significado do texto – um significado que é mais do que um simples ajuntamento de ideias.
Nem mesmo a mais diretas e rigorosamente doutrinárias passagens da Escritura são apenas intelectuais. Os apóstolos são pregadores visuais. Paulo fala de arrancar os olhos (Gálatas 4.15) e de dar o seu corpo para ser queimado (1 Coríntios 13.3), e ele se compara a uma mãe que amamenta (1 Tessalonicenses 2.7). Tiago escreve de uma língua em chamas (Tiago 3.6) e de corações fartos como em dia de abate (Tiago 5.5).
A revelação bíblica está longe de ser enfadonha. É a mais excitante e envolvente história imaginável, e é por isso que é uma influência tão grande nos épicos, no teatro, na poesia e na música.
A revelação bíblica está longe de ser enfadonha. É a mais excitante e envolvente história imaginável.
Pregadores que deveriam ter raiva desse tédio podem começar a ouvir o poder literário do texto. Isso significa, por exemplo, aprender a formar uma imaginação moral que pode ser inflamada pelas escrituras. Pelo bem da sua congregação, limite seu tempo de televisão e pare de navegar na Internet por horas a fio. Leia uma boa ficção e alguma poesia, e ouça o que as histórias têm a dizer – e assim, forme uma imaginação que reconhece estrutura, beleza, e coerência literária.

Confrontar o Diabo não é enfadonho

Alguns pregadores aborrecem porque entendem mal a natureza rebelde do homem. Sermões são chatos normalmente porque, no melhor dos casos, se baseiam em abstrações, o no pior deles, em clichês e chavões batidos. Ideias abstratas podem facilmente estar distantes do pecado do homem – e frases de efeito e slogans reciclados são familiares demais para intimidar. Satanás ama pregações assim, porque isso deixa a sua autoridade sobre a rebeldia humana livre de ameaças.
Isso é o que é frequentemente mal entendido sobre a pregação “coceira nos ouvidos” que o Apóstolo Paulo avisa a Timóteo (2 Timóteo 4:3). O que excita os ouvintes apóstatas é o ensino “para atender às suas próprias paixões”. Eles estão apaixonados por seu pecado, e os mitos que o suportam. Eles querem ensinamentos calmantes, monótonos e chatos – do tipo que os deixarão em paz.
Muitas vezes o pecado tem sido deixado em paz menos pelos pregadores que aprovam o pecado de púlpito do que pelos pregadores cujos sermões são tão vagos e abstratos que os ouvintes são capazes de se esquivar da força da proclamação. Como Saul que se convenceu que tinha conseguido o comando de Deus para destruir “todas” as propriedades dos Amalequitas (1 Samuel 15), todos nós estamos propensos a nos esquivarmos da natureza perspicaz da proclamação bíblica. Vagas abstrações não expõe a consciência. Não é o suficiente dizer, “Maridos, amem as suas esposas”; em vez disso, nós devemos apontar o que isso se parece, com a concreta aplicação, e o que isso não é.
Isso também significa que nós devemos reconhecer que nossa pregação é sempre subversiva. Toda palavra pregada é um subterfúgio na batalha espiritual contra o maligno. Devemos, então, ser como o Apóstolo Paulo, aprendendo a não ser “ignorantes em suas intenções” (2 Coríntios 2.11).
O Profeta Natã entende que as vagas abstrações não iriam expor a consciência do Rei Davi. Davi, afinal, sabe que adultério é errado; ele só acha que é justificado nisso, ou que não é adultério se o rei que o faz, ou milhares de outras possíveis desculpas. Natã ignora a auto-proteção de Davi fazendo-o concordar com o erro de um homem que rouba uma ovelha – e depois volta o holofote acusador para o monarca como agressor.
Jesus faz a mesma coisa. Ele mostra como seus ouvintes estão fugindo do texto – contraditando-os com a ideia de ser um irmão de um Samaritano, ou perguntando como demônios podem expulsar demônios, ou mostrando aos Saduceus que negavam a ressurreição como são ridículos quanto à ressurreição que não se enquadra sequer com a sua própria leitura de Moisés.
Os apóstolos dão continuidade a esse tipo de pregação. Pedro o amor de seus ouvintes pela aliança de Davi – e assinala que eles poderiam desenterrar o cadáver de Davi se quisessem, mostrando que as promessas pertenciam ao seu Maior Filho. Paulo mostrou aos Atenienses como eles realmente não acreditavam no que eles diziam que acreditavam sobre deuses desconhecidos e adoração a ídolos.

Rompendo as Fortalezas

A melhor maneira de despistar o maligno é antecipar como o poder dele procurará contrariar a sua pregação. É útil para mim, quando estou me preparando para pregar, pensar em todas as maneiras que o meu próprio coração tenta se esquivar da verdade do texto. Certa vez, quando estava estudando para pregar uma bem aventurança, percebi que estava tratando o texto exatamente como um liberal iria tratar uma passagem proibindo mulher no ministério pastoral: “Bem, não há como significar isso, o que parecer dizer, então…”
Quanto mais você conhece do seu povo, suas lutas e triunfos, e quanto mais você conhece da natureza humana, melhor você sabe como pregar sermões que podem romper as fortalezas e ganhar atenção. O que não garante que as pessoas vão gostar do que você vai dizer, mas isso ajuda a garantir que eles vão ouvir o que foi dito.
Da mesma forma, lembre-se que você está falando de Cristo. Há uma paixão e uma gravidade que deve vir com o fato de estar no lugar do Único ao qual foi concedida toda autoridade.
Um sermão de despejo de informação – com um PowerPoint esboçando pontos, sub-pontos, sub-sub-pontos – podem “seguramente” afastar as pessoas de Cristo. Um sermão que simplesmente reúne e regurgita o que você leu em comentários pode fazer da Palavra de Deus uma questão de cognição, não de submissão. Uma lista remendada de dicas para a vida podem fazer facilmente que seu povo ignore a Palavra, assim como eles ignoraram o plano de perder peso dos comerciais na televisão ou nas campanhas publicitárias de fio dental que eles vêem da cadeira do dentista
O diabo não se importa com sermões enfadonhos, contanto que você permita que ele pregue também. Ele não se importa que a Palavra seja ouvida, contanto que sejam os desejos que animem o povo. E ele não se importa que o evangelho avance, contanto que o povo de Deus ouça as acusações dele (e todas elas são expositivas e biblicamente baseadas!).
Mas se você agarra as pessoas com o drama do Evangelho de Cristo, se você choca eles para verem a antiga novidade da Palavra de Deus, então você terá uma insurreição demoníaca em suas mãos.
Você prega verso por verso do texto? Você faz bem. Os demônios pregam também – e eles são enfadonhos.
Você prega verso por verso do texto? Você faz bem. Os demônios pregam também – e eles são enfadonhos.
Traduzido por Marianna Brandão | iPródigo.com | Original aqui

Todos devemos deixar bons exemplos a serem seguidos.

Memória Apagada

“A sua memória desaparecerá da terra, e pelas praças não terá nome.” (Jó 18:17 ARA)
Enquanto eu não tive meus filhos nunca valorizei a memória de uma familia. Neste versículo o amigo de Jó está falando do destino dos maus em meio a uma série de flagelos e desgraças, menciona que sua memória será apagada. Estamos vivendo uma geração e um tempo onde as famílias e as tradições já perderam muito de sua força e gradualmente estão perdendo ainda mais.
Infelizmente, esta realidade de nossos dias desvalorizou aquilo que uma memória pode fazer. Lembramos do heroísmo de nossos ancestrais, de sua bravura desbravando terras desconhecidas ou mesmo começando negócios que hoje são prósperos. Isso está sumindo. Nossa história está sendo apagada e tenho visto que a maioria de nós mora em ruas que tem nomes de pessoas, mas não fazemos a menor idéia de quem foram.
Pela herança cultural em si eu me preocupo pocuo, mas temo pelo aprendizado. Estes homens e mulheres acertaram e erraram no passado e podemos aprender com isso. Note que o amigo de Jó fala disso como se fosse uma sentença, como se dissesse que a vida dos ímpios não merecesse ser lembrada.
Sua vida merece ser lembrada? Algo será dito a seu respeito nas gerações futuras, depois de sua partida?
Preocupe-se com isso agora, tenha você 12 ou 82 anos de idade. Quero que meus filhos sejam lembrados como crianças obedientes e tementes a Deus. Quero ser lembrado como bom pai, marido e colega de trabalho. Quero que todos se lembrem de algo que eu tenha dito ou ensinado. É um esforço diário, é uma intenção, é uma decisão.
O que seria de nós se perdessemos a memória dos nossos Abraão, Moisés, Davi, Salomão, Isaías, e principalmente do Amado Senhor Jesus?
Meu irmão, decida-se. Ou sua memória será um grande “branco” ou poderá manter algo na mente das pessoas. Invista nisso, pois tenho certeza que vai melhorar seu hoje e depositar para seu amanhã. É um desafio diário…
“Senhor, eu por mim mesmo farei pouco ou nada que mereça ser lembrado, mas se Tu tomar conta de mim e me fortalecer, eu posso ser uma memória que vale a pena. Ajuda-me, por favor.
Mário Fernandez

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Compatibilidade Conjugal


Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=374


Por Phil Smidt


No que se refere à compatibilidade, eu e minha esposa somos muito diferentes.
Quando meu filho mais velho estava com três anos de idade, fui passear de carro com ele pela cidade. Um semáforo levou-o a me perguntar o que significava a luz amarela. "Filho", comecei a responder com minha sábia voz paternal, "uma luz amarela significa que precisamos ter cautela".
Sua mente inquisitiva queria testar essa teoria; por isso, fez a mesma pergunta à minha esposa no dia seguinte.  "Filho", ela lhe informou, enquanto agitava suas mãos enfaticamente, "uma luz amarela significa ANDE DEPRESSA!"
Minha esposa precisava ir a muitos lugares. Tinha pressa. Mas eu gostava de andar devagar e desfrutar do cenário.
O que é compatibilidade?
O dicionário define compatibilidade como "a capacidade de viver junto em harmonia". Nossa cultura valoriza muito a compatibilidade no casamento, mas acredita-se que é preciso achar a pessoa certa para se conseguir isso. Se você encontrar "aquela pessoa", haverá harmonia. No entanto, a Bíblia ensina que casamentos harmoniosos não são algo natural. Desde a Queda, relatada em Gênesis 3, o pecado nos tornou incompatíveis, porque os relacionamentos se tornaram naturalmente prejudicados e fraturados. Mas o evangelho nos dá esperança de vivermos em harmonia com os outros, quando Jesus reconstrói os relacionamentos. Focalizamos as outras pessoas em vez de focalizarmos a nós mesmos (Rm 15.5).
Compatibilidade bíblica
Então, o que a Bíblia diz especificamente sobre achar um cônjuge compatível? Um cristão verdadeiro deve casar-se com outro cristão verdadeiro (2 Co 6.14, 1 Co 7.39). Este é o ensino bíblico, porém significa muito mais.
Em vez de procurar uma pessoa compatível, os cristãos são instruídos a casarem-se com outro cristão e se tornarem cônjuges compatíveis. A transformação exige a graça e o poder de Jesus – boas novas para aqueles que procuram se casar ou já estão casados, pois Deus não deixa as mudanças por conta de nossos próprios esforços.
Perguntas que os solteiros devem fazer quando procuram um cônjuge biblicamente compatível:
1 - Como saber se ele ou ela se submete, de boa vontade, à autoridade de Deus?
Moças, se o rapaz não se submete à autoridade de Deus, ele é um homem perigoso. Rapazes, se a moça não se submete a uma autoridade piedosa agora (a um homem que, a propósito, não é você), ela é o tipo de mulher que Provérbios os adverte a evitar.
2 - Como saber se ele ou ela é submisso aos ensinos?
Se alguém gosta de discutir, está mais preocupado em ter razão do que em ser justo. Quando você pensa que venceu a discussão no casamento, na realidade perdeu. O casamento é amadurecimento manso, em que os cônjuges reconhecem que têm muito a aprender pelo resto da vida.
3 – Ele ou ela é conhecido e envolvido na comunidade cristã?
É fácil usar uma máscara quando nos sentimos atraídos por alguém e motivados por casamento. Se a pessoa não é conhecida na comunidade, você não a conhece. Outros precisam dar testemunho quanto ao seu caráter, integridade e fé.
4 - Como ele ou ela fala dos outros?
Se a pessoa é crítica, exigente ou petulante em suas atitudes e palavras, continuará assim no casamento. Logo, você se tornará o alvo da ira e do orgulho dela.
5 - Como ele ou ela reage quando confrontado com o pecado?
Quando alguém tenta esconder, disfarçar, acusar, desculpar ou racionalizar seu pecado, ele tem uma visão distorcida do evangelho. Por causa de Jesus, podemos confessar os pecados (1 João 1.0), arrepender-nos (Rm 2.4), andar na luz (Ef 5.8-9) e reconciliar-nos com Deus (2 Co 5.17-21).
Perguntas para os casados que desejam se tornar biblicamente mais compatíveis:
1 - O que você percebe, com frequência, que está certo ou errado em seu casamento?
Se você é cristão, há muita coisa certa com você, porque Jesus o salvou da ira de Deus e você lhe pertence. Você possui todos os recursos em Cristo à sua disposição (2 Pe 1.3). Como filho redimido de Deus, o perdão e a graça podem fluir livremente de seu coração, deixando que você seja proveitoso às fraquezas do seu cônjuge. Você vive dessa maneira?
2 – Quando foi a última vez que você fez alguma coisa intencional para o seu cônjuge?
A bondade e a consideração fortalecem o casamento. Todavia, muitos casais acham que podem falar com aspereza, desdém ou falta de perdão. "Para melhor ou para pior" não é permissão para pecar. Você precisará de fé e humildade para reagir com graça quando estiver irado, magoado ou for mal interpretado.
3 - Você crê que Deus sabia o que estava fazendo quando o fez casar-se com seu cônjuge?
Quando o casamento está difícil, você pode ser tentado a pensar que cometeu um engano e esquece que o casamento nos molda, com frequência, de maneiras dolorosas. Volte no tempo e lembre o que aprecia e admira no outro. É possível que essas qualidades ainda estejam presentes, mas você permitiu que o pecado e o egoísmo entrassem sorrateiramente e obstruíssem sua visão.
4 - É preciso que você se arrependa da insatisfação e das queixas no seu casamento.
É preciso haver uma intervenção sobrenatural do Espírito Santo para que sejamos gratos. Nossa tendência é comparar e queixar. A gratidão é um estilo de vida ordenado pelas Escrituras (Cl 3.15-17), e não uma simples sugestão para os feriados de verão. Pelo que você se sente grato? O que você gosta no seu cônjuge?
5 - Você e seu cônjuge oram juntos? Vocês oram um pelo outro?
É difícil ficar com o coração endurecido e amargurado com uma pessoa por quem você ora frequentemente. Deus fará uma grande obra no seu casamento enquanto você estiver orando. A oração mostra que necessitamos de Deus e é um ato de adoração.

Traduzido por: Yolanda Mirdsa Krievin
Copyright © Resurgence 2011
Copyright © Editora Fiel 2011

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

LIVRO DE ZACARIAS

Fonte: http://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/07/introducao-biblica-livro-de-zacarias.html

Escritor: Zacarias
Lugar da Escrita: Jerusalém
Escrita Completada: 518 AEC
Tempo Abrangido: 520-518 AEC

O livro de Zacarias é o de número 38 no cânon das Escrituras. Totalmente parada! Essa era a condição em que se encontrava a construção do templo de Yehowah em Jerusalém quando Zacarias começou a profetizar. Ao passo que Salomão construíra o templo original em 7 anos e meio (1 Reis 6:37, 38), os judeus repatriados já haviam retornado a Jerusalém há 17 anos e ainda faltava muito para terminar a construção. A obra finalmente havia parado por completo após a proscrição da parte de Artaxerxes (Bardiia ou Gaumata). Mas agora, apesar dessa proscrição oficial, a obra estava novamente em andamento. Deus usava Ageu e Zacarias para incitar o povo a reiniciar a construção e a continuar até terminá-la. — Esd. 4:23, 24; 5:1, 2.

A tarefa diante deles parecia gigantesca. (Zac. 4:6, 7) Eles eram poucos, os opositores eram muitos, e, embora tivessem um príncipe da linhagem davídica, Zorobabel, não tinham rei e se achavam sob domínio estrangeiro. Quão fácil era entregar-se a uma atitude fraca e egocêntrica, quando a ocasião exigia realmente forte fé e ação vigorosa! Zacarias foi usado para lhes trazer à atenção os propósitos presentes de Deus e até mesmo propósitos futuros ainda mais grandiosos, fortalecendo-os assim para a obra a ser feita. (8:9, 13) Não era tempo de serem como seus antepassados, que não tinham apreço. — 1:5, 6.

Quem era Zacarias? Há cerca de 30 pessoas mencionadas na Bíblia com o nome Zacarias. Contudo, o escritor do livro que leva este nome é identificado como “Zacarias, filho de Berequias, filho de Ido, o profeta”. (Zac. 1:1; Esd. 5:1; Nee. 12:12, 16) Seu nome (em hebraico, Zekhar·yáh) significa “Jeová Lembrou-se”. O livro de Zacarias torna bem claro que “Yehowah dos exércitos” se lembra do Seu povo, para tratá-los bem por causa do Seu próprio nome. (Zac. 1:3) Pelas datas mencionadas no livro, ele abrange pelo menos dois anos. Foi no “oitavo mês, no segundo ano de Dario” (outubro/novembro de 520 AEC), que a construção do templo foi reiniciada e Zacarias começou a profetizar. (1:1) O livro também faz menção do “quarto dia do nono mês, quer dizer, em quisleu”, no “quarto ano de Dario” (por volta de 1.° de dezembro de 518 AEC). (7:1) Assim, a profecia de Zacarias seria, sem dúvida, proferida e também registrada durante os anos 520-518 AEC. — Esd. 4:24.

Os que estudam o livro de Zacarias encontrarão ampla prova de sua autenticidade. Tome-se o caso de Tiro. Foi após um sítio de 13 anos que Nabucodonosor, rei de Babilônia, arruinou Tiro. Isto, porém, não significou o fim completo de Tiro. Zacarias, muitos anos depois, predisse a total destruição de Tiro. Era a cidade-ilha de Tiro que Alexandre Magno derrotou durante sua famosa proeza de construção dum aterro; ele a incendiou sem misericórdia, cumprindo assim a profecia de Zacarias de uns dois séculos antes. — Zac. 9:2-4.

Todavia, a prova mais convincente da inspiração divina do livro acha-se no cumprimento de suas profecias sobre o Messias, Cristo Jesus, como se pode ver ao comparar Zacarias 9:9 com Mateus 21:4, 5 e João 12:14-16; Zacarias 12:10 com João 19:34-37; e Zacarias 13:7 com Mateus 26:31 e Marcos 14:27. Há também as similaridades que devem ser notadas entre Zacarias 8:16 e Efésios 4:25; Zacarias 3:2 e Judas 9; e Zacarias 14:5 e Judas 14. A harmonia encontrada na Palavra de Deus é realmente maravilhosa!

Há certos críticos da Bíblia que dizem que a mudança no estilo do capítulo 9 em diante indica que essa seção não poderia ter sido escrita por Zacarias. Contudo, a mudança de estilo certamente não é tão grande que não possa ser justificada pela mudança de assunto. Enquanto os primeiros oito capítulos tratam de assuntos de importância mais presente para o povo dos dias de Zacarias, nos capítulos 9 a 14 o profeta aguarda com expectativa um futuro mais distante. Alguns têm perguntado por que é que Mateus cita Zacarias mas atribui suas palavras a Jeremias. (Mat. 27:9; Zac. 11:12) Pelo visto, Jeremias era às vezes considerado como o primeiro dos Profetas Posteriores (em vez de Isaías, como nas nossas Bíblias atuais); assim Mateus, ao referir-se a Zacarias como “Jeremias”, podia estar seguindo a prática judaica de incluir uma seção inteira da Escritura sob o nome do primeiro livro da seção. O próprio Jesus empregou a designação “Salmos” para incluir todos os livros conhecidos como os Escritos. — Luc. 24:44.

Até o capítulo 6, versículo 8, o livro consiste numa série de oito visões, similares no tipo às de Daniel e de Ezequiel, relacionando-se de modo geral com a reconstrução do templo. Estas são seguidas de pronunciações e profecias relativas à adoração sincera, à restauração e ao dia de guerra de Yehowah.

Benchmarking

Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark.
Apesar do seu neologismo, "Benchmarking" é mais do que uma simples combinação de palavras - exprime uma filosofia. Este processo não se limita na simples identificação das melhores práticas, mas, principalmente, na sua divulgação através das diversas técnicas do Marketing. "Benchmarking é simplesmente o método sistemático de procurar os melhores processos, as idéias inovadoras e os procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a um desempenho superior" (Christopher E. Bogan).

Virt-manager - síntese e comando virsh

Fonte: https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/752a690f-8e93-4948-b7a3-c060117e8665/entry/manager_virtualizacao_facil?lang=en


Na realidade, o virt-manager é apenas a interface gráfica. Por baixo dele, há diversas camadas (também livres) que são as responsáveis pela flexibilidade desse produto.
A primeira camada por baixo do virt-manager é a libvirt, uma API que oferece uma forma unificada de executar ações em múltiplas plataformas de virtualização.
Iniciar uma máquina virtual sobre Xen requer um determinado comando (xm create
), equanto que o KVM exige outro (kvm) e assim por diante. Com a libvirt, você conecta a ela a sua plataforma de virtualização e controla todas as funções de virtualização — iniciar VM, parar VM, suspender VM, incluir novo disco rígido virtual etc. — com um único conjunto de comandos ou chamadas.
Se você prefere a linha de comando, há um shell (ou comando) chamado virsh
para interagir com a libvirt. E se você gosta mais das facilidades da interface gráfica, pode usar o virt-manager. Basta um virsh list para exibir as máquinas virtuais disponíveis no seu sistema, um virsh start nome_da_VM para iniciá-la ou virsh shutdown nome_da_VM para pará-la, entre inúmeros outros comandos (exatamente 149, na versão 0.9.0 da libvirt instalada na máquina de teste).

 A instalação do KVM + libvirt + virt-manager é muito simples, e está a um apt-get
ou yum install de distância:

  # No Ubuntu
  apt-get install virt-manager
  
  # No Fedora
  yum groupinstall Virtualization 
 
Para usar o virt-manager, é preciso se certificar de que as camadas 
subjacentes estejam devidamente iniciadas: 

  # modprobe kvm-{intel,amd}  //(escolha apenas um)//
  
  # modprobe tun //(a configuração de rede virtual depende
                     disto)//
  
  # /etc/init.d/libvirtd start
Feito isto, inicie no seu ambiente gráfico o virt-manager: virt-manager.


O virt-manager tem algumas diferenças marcantes com relação a soluções como VMware Server e VirtualBox. Para começar, o uso de pools de armazenamento pode ser de grande ajuda para organizar sua coleção de imagens ISO e discos virtuais. Além disso, é possível utilizar dispositivos raw
para armazenar as imagens de discos, o que elimina algumas camadas do armazenamento virtual e tende a torná-lo mais veloz.
Outra diferença marcante é o fato de que, ao fechar a janela de visualização da sua máquina virtual, essa VM não para. Ela continua em execução no segundo plano.


Vantagens & desvantagens


Dizer que o virt-manager só tem vantagens em relação às outras soluções para desktops não seria justo. Uma desvantagem que chama atenção é o fraco desempenho gráfico das máquinas virtuais, pois trata-se de um cliente VNC embutido na solução. Portanto, se o seu uso da VM envolver tarefas gráficas minimamente intensivas, é melhor optar por outra solução.
Contudo, há várias facilidades no virt-manager. Ele permite fazer pinning de CPUs com facilidade, para manter uma VM sempre na(s) mesma(s) CPU(s) — isto pode melhorar o desempenho em virtude do cache da CPU.
Além disto, o virt-manager pode cortar camadas entre o disco virtual e o armazenamento físico, abrigando as VMs em grupos de volume LVM, diretamente em partições do disco rígido, ou diretamente em volumes iSCSI, entre outras opções.
Por último, o fato de poder utilizar os poderes do KVM significa que podemos usar, nas máquinas virtuais, os drivers paravirtualizados capazes de melhorar significativamente o desempenho de I/O e rede nos "hóspedes" Linux e até Windows.