Deus é a fonte.

João 3.27 - "João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu"
João falou que TUDO o que recebemos vem de Deus, Ele é a fonte.
Buscamos atingir nossos objetivos focando nossos esforços no trabalho, estudos, família, etc., contudo a fonte é Deus. O Senhor usa nossa, inteligência, trabalho, estudos e outras ferramentas para que conquistemos nossos objetivos. Muitas vitórias e creio que a grande maioria são ganhas por pura misericórdia, mas se quisermos estar superando nossas expectativas temos que nos relacionar com a fonte das bênçãos. Nosso foco deve ser o abençoador e não a bênção.
Precisamos entender que Deus é um indivíduo e como tal quer que nos relacionemos com Ele. Ele não se agrada quando o tratamos egoísticamente. Ele nos ama, já provou isso e quer ser amado por nós.
Quando amo verdadeiramente, tenho prazer em me relacionar com a pessoa amada, independentemente do que ela tem ou é. Precisamos desenvolver um prazer espontâneo em estar falando e aprendendo com o Pai. O filho pródigo entendeu isso e por esse motivo voltou.
Ele não retornou apenas porque estava sofrendo, pois seu sofrimento já tinha se iniciado quando ele perdeu sua fortuna e seus falsos amigos. Ele percebeu a necessidade de retornar para casa quando entendeu que o Pai lhe amava e era bom Pai e bom Senhor. O filho entendeu o amor de Deus e TEVE PRAZER em se relacionar com o Pai.
Depois de ter descoberto essa verdade ele decidiu retornar, mesmo que tivesse que viver como apenas servo e não mais como filho.
É lindo ver como o filho pródigo entendeu o amor de Deus e o prazer que podemos ter em compartilhar desse amor, independentemente da situação em que estivermos.
O Pai, ao recebê-lo, evidenciou, ainda mais, o que o filho tinha percebido. O Pai o recebeu novamente como filho e nem cogitou recebê-lo como servo.
Deus te ama e deseja que você o ame também, mas isso não pode estar condicionado APENAS pelas bênçãos que Ele pode te dar. O filho mais velho também estava errado, pois permaneceu perto do Pai pelos motivos errados. Ele permaneceu na casa do Pai por desejar a herança e não por amar o Pai. Percebemos isso, quando surge sua inveja do irmão mais novo e ele externa que seu foco estava nos bens do Pai e não na presença dEle.
Amamos nossos filhos, mesmo quando eles não tem nada a nos oferecer. Nosso amor a Deus precisa ser aprimorado para que desfrutemos de sua presença, mesmo quando não alcancemos dEle nossas promessas. Elas chegarão, mas não devem ser o motivo principal para nos aproximarmos dEle.